Todos os anos o Bigmãe traz para vocês o calendário anual de vacinação para que todas as mamães fiquem atentas e não percam a data correta de levar o bebê ou a criança aos locais indicados pelo governo para que as mesmas possam estar atualizadas nos requisitos de prevenção de doenças.
O Calendário Nacional de Vacinação adotado na Rede Pública pelo Ministério da Saúde do Brasil terá mudanças a partir do dia 02 de janeiro de 2017. As alterações abrangem a vacina contra o HPV que, no próximo ano, irá incluir meninos com faixa etária de 12 a 13 anos, além de mulheres e homens vivendo com DST/Aids, na faixa etária de nove a 26 anos.
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da SES, Sândala Oliveira, o objetivo da vacinação para a população masculina é prevenir os cânceres de pênis e verrugas genitais
Para maiores informações veja: – Calendário Vacinação 2017
* Abra a imagem em outro separador para que fique em tamanho maior
1. BCG ID:
Deverá ser aplicada o mais precocemente possível, de preferência ainda na maternidade, em recém-nascidos com peso maior ou igual a 2.000 g. Em caso de suspeita de imunodeficiência ou RNs cujas mães fizeram uso de biológicos durante a gestação, a vacina pode estar contraindicada (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais).
2. Hepatite B:
a) Aplicar a primeira dose nas primeiras 12 horas de vida.
b) O esquema de quatro doses pode ser adotado quando é utilizada uma vacina combinada que inclua a vacina hepatite B, ou seja, a primeira dose ao nascer, com a vacina isolada, e aos 2, 4 e 6 meses de idade com DTPw–HB-Hib ou DTPa-HB-VIP-Hib.
c) Se mãe HBsAg+, administrar vacina nas primeiras 12 horas de vida e HBIG o mais precocemente possível (até sete dias após o parto).
3. Tríplice bacteriana:
O uso da vacina DTPa é preferível ao da DTPw, pois os eventos adversos associados com sua administração são menos frequentes e intensos. O reforço dos 4 a 5 anos pode ser feito com dTpa, DTPa ou DTPw. O reforço dos 9 a 10 anos de idade, deve ser feito com a vacina tríplice acelular do tipo adulto (dTpa).
4. Hib:
Recomenda-se o reforço aos 15-18 meses, principalmente quando forem utilizadas, na se´rie ba´sica, vacinas Hib nas combinações com DTPa.
5. Poliomielite:
Recomenda-se que, idealmente, todas as doses sejam com a VIP. Não utilizar VOP em crianças hospitalizadas e imunodeficientes.
6. Vacina rotavírus monovalente:
Duas doses, idealmente aos 2 e 4 meses de idade. Vacina rotavírus pentavalente: três doses, idealmente aos 2, 4 e 6 meses de idade. Para ambas as vacinas, a primeira dose
pode ser feita a partir de 6 semanas de vida e no máximo até 3 meses e 15 dias, e a última dose até 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. Se a criança cuspir, regurgitar ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose.
Não utilizar em crianças hospitalizadas. Em caso de suspeita de imunodefciência ou RNs cujas mães fizeram uso de biológicos durante a gestação, a vacina pode estar contraindicada e seu uso deve ser avaliado pelo médico (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais).
7. Pneumocócica conjugada:
Iniciar o mais precocemente possível (nosegundo mês de vida). As vacinas conjugadas são recomendadas para menoresde 6 anos de idade. Crianças com esquema completo de VPC10, podem se beneficiar com uma dose adicional de VPC13 com o objetivo de ampliar a
proteção, respeitando o intervalo mínimo de dois meses da última dose. O PNI adotou desde janeiro de 2016, o esquema de duas doses da VPC10 aos 2 e 4 meses de vida, com reforço aos 12 meses.
8. Meningocócicas conjugadas:
Sempre que possível, preferir a vacina menACWY, inclusive para os reforços de crianças previamente vacinadas com menC.
No Brasil, para crianças a partir dos 2 meses de idade, estão licenciadas as vacinas conjugadas: menC e menACWY-CRM. A vacina menACWY-TT está licenciada a partir de 1 ano de idade.
O esquema primário padrão varia com a vacina utilizada. MenC: duas doses, aos 3 e 5 meses de idade e reforço entre 12-15 meses. MenACWY-CRM: três doses aos 3, 5 e 7 meses de idade e reforço entre 12-15 meses.
Para crianças que não receberam menC e que iniciam a vacinação em atraso com menACWY, os esquemas também variam. Com menACWY-CRM, iniciando entre 7 e 23 meses de idade: duas doses, sendo que a segunda deve ser obrigatoriamente aplicada após a idade de 1 ano (mínimo dois meses de intervalo entre elas); iniciando após os 24 meses de idade: uma dose.
MenACWY-TT iniciando após 12 meses de idade: uma dose.
Em todos os casos, em virtude da rápida redução dos títulos de anticorpos protetores, reforços são necessários a cada cinco anos, abrangendo toda infância e adolescência.
Crianças com vacinação completa com menC podem se beneficiar com uma ou mais doses adicionais (dependendo do produto e da idade) de menACWY, com o objetivo de ampliar a proteção. Respeitar o intervalo mínimo de dois meses da última dose de menC.
9. Meningocócica B:
Três doses aos 3, 5 e 7 meses de idade e reforço entre 12-15 meses. Crianças que iniciam a vacinação mais tarde:
a) entre 6 e 11 meses: duas doses com intervalo de dois meses e uma dose de reforço no segundo ano de vida respeitando-se um intervalo mínimo de dois meses da última dose;
b) entre 12 meses e 10 anos: duas doses com intervalo de dois meses.
10. Influenza:
É recomendada para todas as crianças a partir dos 6 meses de idade. Quando administrada pela primeira vez em crianças menores de 9 anos, aplicar duas doses com intervalo de 30 dias.
Crianças menores de 3 anos de idade recebem 0,25 mL por dose e as maiores de 3 anos recebem 0,5 mL por dose. Desde que disponível, a vacina influenza 4V é preferível à vacina influenza 3V, por conferir maior cobertura das cepas circulantes. Na impossibilidade de
uso da vacina 4V, utilizar a vacina 3V.
11. Febre amarela:
Recomendada para residentes ou viajantes para áreas de vacinação (de acordo com classificação do MS). O PNI recomenda que crianças menores de 2 anos de idade não recebam as vacinas febre amarela e tríplice viral no mesmo dia. Nesses casos, e sempre que possível, respeitar intervalo de 30 dias entre as doses.
Vacinar pelo menos dez dias antes da viagem. Pode ser recomendada também para atender a exigências sanitárias de determinadas viagens internacionais. Contraindicada para imunodeprimidos; mas se os riscos de adquirir a doença superarem os riscos potenciais da vacinação, o médico deverá avaliar sua utilização (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais).
12. Hepatite A:
Para crianças a partir de 12 meses de idade não vacinadas para hepatite B no primeiro ano de vida, a vacina combinada hepatites A e B na formulação adulto pode ser considerada para substituir a vacinação isolada (A ou B) com esquema de duas doses (0 – 6 meses).
13. Sarampo, caxumba e rubéola:
É considerada protegida a criança que tenha recebido duas doses da vacina após 1 ano de idade. Em situação de risco para o sarampo – por exemplo, surto ou exposição domiciliar – a primeira dose pode ser aplicada a partir de 6 meses de idade. Nesses casos, a aplicação de mais duas doses após a idade de 1 ano ainda será necessária.
Veja considerações sobre o uso da vacina quádrupla viral (SCRV) no item 15. O uso em imunodeprimidos deve ser avaliado pelo médico (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais).
14. Varicela:
É considerada protegida a criança que tenha recebido duas doses da vacina após 1 ano de idade. Em situação de risco – por exemplo, surto de varicela ou exposição domiciliar – a primeira dose pode ser aplicada a partir de 9 meses de idade. Nesses casos, a aplicação de mais duas doses após a idade de 1 ano ainda será necessária.
Veja considerações sobre o uso da vacina quádrupla viral (SCRV) no item 15. O uso em imunodeprimidos deve ser avaliado pelo médico (consulte os Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais).
15. Aos 12 meses, na mesma visita, aplicar a primeira dose da tríplice viral e varicela em administrações separadas (SCR + V) ou com a vacina quádrupla viral (SCRV). A segunda dose de tríplice viral e varicela, preferencialmente com vacina quádrupla viral, pode ser administrada a partir dos 15 meses de idade, mantendo intervalo de três meses da dose anterior de SCR, V ou SCRV.
16. HPV:
Duas vacinas estão disponíveis no Brasil: uma contendo VLPs dos tipos 6, 11, 16 e 18 (HPV4), e outra contendo VLPs dos tipos 16 e 18 (HPV2).
Esquema de doses: 0 – 1 a 2 – 6 meses. O PNI adotou esquema de vacinação com duas doses (0 – 6 meses), exclusivamente para meninas de 9 a 13 anos com a vacina HPV4.
17. Dengue:
Esquema de três doses com intervalo de seis meses entre elas.
Contraindicada em crianças menores de 9 anos de idade. Contraindicada em
imunodeprimidos.