Muitos escritores, poetas e pensadores descreveram a figura materna como a mais sublime de todos os seres, e realmente não há nada mais terno e mais grandioso do que o amor de uma mãe pelo seu filho. A maternidade geralmente consegue despertar na mulher o que ela tem de melhor em sentimentos, generosidade, solidariedade e compreensão para com o resto da humanidade.
Quando vemos nos noticiários casos de mães que abandonaram os seus filhos ou que cometeram um ato insano contra eles, logo pensamos: Como ela teve coragem? É inevitável, este é o primeiro pensamento que nos vem a mente, e o sentimento de indignação toma conta de nós. Logo a seguir lembramos de quantas mulheres sonharam em ter filhos e não puderam ter, e justamente aquela que não valoriza o dom da maternidade, a natureza lhe deu a dádiva de parir.
Dói meu coração quando paro num semáforo e vejo uma criança a pedir esmola, revolto-me ainda mais quando vejo uma mãe sem condições financeiras com 5 ou 6 filhos, e mais um na barriga. Que mundo estas mãe pensam em deixar para os seus filhos? ou melhor elas pensam?????? Que futuro terão estas crianças? Quem deve pensar nisso? O governo? A mãe? A sociedade? Perguntas sem respostas.
Revolta-me tudo isso. Assim como revolta-me também ver filhos que tem em casa tudo, do bom e do melhor, serem rebeldes; e exigirem dos pais que lhes façam suas vontades na hora. Revolta-me ver a passividade de certos pais e mães, que acham que é mais fácil ‘dar presentes e roupas’ do que dizer não, e ter o trabalho de educar. Sim, porque educar dá trabalho, é cansativo e requer persistência da parte dos pais. Ora…ora….então para que se preocupar, se um celular novo vai manter a filha (o) caladinha(o) por um mês? Vamos lá comprar o celular e teremos a paz a reinar novamente no lar, até o próximo desejo amalucado do filho ou da filha.
As vezes penso que este mundo está mesmo de cabeça para baixo! E continuo cá com minhas eternas reflexões sobre maternidade e educar filhos…. Respostas? Tenho as minhas, que por mais incrível que possa parecer coincidem com as opiniões dos meus bisavós e avós. Retrógados? Não, eles eram sábios! Sabedoria esta que pelo visto não foi bem ‘captada’ pela geração posterior! Que pena, pois o mundo seria bem melhor se nos espelhassemos em nossos avós.
Texto: Bigmae.com