Antigamente uma mãe solteira, ou seja uma mulher que tinha filho sem estar casada ou sem a presença do marido era discriminada pela sociedade. Mas atualmente muitas mulheres, por opção própria resolvem ser mãe solteira e não há nenhum mal nisso. Temos então a chamada família monomarental ou monoparental, ou seja onde somente um dos progenitores (no caso a mãe solteira) é responsável pelo seu filho!
Hoje as mulheres podem escolher adotar uma criança, recorrer ao banco de sêmen ou assumir a gravidez não planejada sozinhas. Obviamente que não será uma tarefa fácil, criar um filho sozinha implica em muitas responsabilidades!
Não há um fator definido que levam as mulheres a optar por este caminho, mas um dos fatores que levou a um aumento das mães solteiras foi que as mulheres dão prioridade a carreira e a realização pessoal e só depois pensam na maternidade; assim elas vão adiando o sonho de ser mãe e por vezes não encontram um parceiro que queira dividir esse sonho com elas.
Mas independente do método que a mulher escolheu ou as razões que a levaram a isso, quando a família a apóia, a mulher pode se sentir plenamente recompensada por levar a diante um projeto de vida dela, sem a necessidade de esperar alguém que queira dividir esse sonho com ela.
No entanto, a mulher que escolhe trilhar esse caminho deve estar ciente que irá fazer o papel do pai e da mãe, já que mesmo você assumindo a gravidez sozinha a figura do pai é importante na formação do filho. Você deverá procurar um modo de compensar essa ausência, mas lembre-se de não mima-lo demais; isso só seria prejudicial à educação dele. Afinal ele tem de saber que mesmo não tendo um pai presente, ele é uma criança normal, como outra qualquer que estuda, pratica esportes, passeia, viaja e se diverte.
Então, nada de depreciar a figura do sexo oposto e tente ao máximo equilibrar esses dois fatores para a criança ter uma formação boa. Se você tomar esse cuidado, não precisa ficar preocupada pois você tem condições de criar o seu filho sozinha; todas as dificuldades serão superadas.
Outro fator importante para quem quer ser mãe solteira é nunca esconder nada do filho. Se ele perguntar pelo pai, não esconda nada, mas tome cuidado com as palavras que vai escolher para contar a verdade para o seu filho.
Diga que o pai não está ali, mas você o ama em dobro para compensar essa ausência. Mostre para ele que nem todas as famílias tem pai e mãe, mas que mesmo assim o amor e o ambiente familiar podem ser criados e o seu filho crescer feliz e realizado.
Ser mãe solteira implica também em ter uma vida estável e ser independente financeiramente. Não vale querer uma produção independente, ou decidir ter um filho sozinha a contar com a ajuda dos avós da criança. Isso raramente dá certo e ao fim de um tempo as cobranças familiares começam a pesar , e a causar discussão e desentendimentos sérios na família.
Por isso se tiver que optar por ter seu bebê sozinha, lembre-se de o fazer com responsabilidade. Caso a gravidez ocorra num momento em que você não esteja estável mas que pode contar com o apoio dos seus pais, fique tranquila; mas nem por isso deixe de assim que for possível tornar-se independente e quem sabe ter a sua própria casa com o seu filho.
Mas o bom disso tudo é que felizmente nos dias de hoje o antigo preconceito contra as mães solteiras e contra os filhos de mães solteiras, já é menor que nas décadas passadas. Bom não é? Assim podemos ser livres para optar o nosso tipo de vida e podemos acima de tudo criarmos nossos filhos sem traumas e cobranças absurdas impostas pela sociedade! 🙂
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