A rubéola é uma das mais graves doenças que podem atingir as mulheres grávidas. Ela é transmitida da mãe para o bebê ainda no útero e causa má-formação do feto; essas complicações variam conforme o estágio de formação do seu bebê.
Se a mulher contrair Rubéola durante o primeiro trimestre da gestação, a criança tem uma maior chance de nascer com problema de surdez, lesão cardíaca, problemas de visão, baixo peso, distúrbios neurológicos e motores, problemas nos ossos e retardo mental.
É muito comum as mulheres confundirem a rubéola com a gripe ou um resfriado comum. A rubéola é transmitida pelas vias aéreas e os primeiros sintomas são febre baixa, dores nas articulações, coriza, conjuntivite, tosse e dor de garganta.
É comum ainda o aparecimento de erupções cutâneas como manchas ou bolhas rosa pelo corpo todo. E não pense que só mulheres que contraem a doença, homens também. É por este motivo que a vacinação é realizada em ambos os sexos.
A melhor maneira de se prevenir contra a rubéola é a vacinação. Geralmente aconselha-se a fazê-la três meses antes de engravidar. Hoje já existe um exame de sangue, o Inibição da Hemaglutinação (IH) que detecta se a mulher é ou não imune ao vírus; é o mesmo exame usado para a detecção da doença em mulheres grávidas.
Outro teste que pode ser feito para confirmar ou não a doença é o ELISA IgM que mede a quantidade de anticorpos no organismo. Não se esqueça de pedir esses dois exames para o seu obstetra quando começar o pré-natal.
A infecção, geralmente, tem evolução auto-limitada e em metade dos casos não produz qualquer manifestação clínica perceptíveis. Os sintomas mais comuns são:
- Manchas (máculas) avermelhadas (exantemas) cutâneas, inicialmente na boca e que evoluem rapidamente em direção aos pés e em geral desaparecem em menos de 5 dias;
- Dores pelo corpo;
- Vermelhidão (inflamação) dos olhos;
- Dor de cabeça, dor ao engolir, pele seca, congestão nasal e espirros.
A doença frequentemente é confundida com o sarampo e a caxumba, porém, considerando que o tratamento e os riscos são similares, a importância do diagnóstico é saber quem é imunizado contra cada uma delas (tomar a vacina tríplice viral imuniza contra as três).
O vírus da rubéola é perigoso quando a infecção ocorre durante a gravidez, com invasão da placenta e infecção do embrião, especialmente durante os primeiros três meses de gestação.
Nessas circunstâncias, a rubéola pode causar aborto, morte fetal, parto prematuro e malformações congênitas (cataratas, glaucoma, surdez, cardiopatia congênita, microcefalia com retardo mental ou espinha bífida). Uma infecção nos primeiros três meses da gravidez pelo vírus da rubéola é suficiente para a indicação de aborto voluntário da gravidez.
Não existe um tratamento específico para a rubéola, mas sim a vacinação como medida preventiva. Todo o cuidado é pouco quando se diz respeito a doenças infecto-contagiosas como esta. Fique atenta ao calendário de vacinação e as campanhas; estas são as melhores maneiras de você se prevenir e ter uma vida saudável.
Pode interessar-lhe também:
- Saúde e bem-estar da gestante no trabalho
- Queda de Cabelos Pós o Parto
- Pós parto mitos e verdades dessa fase de recuperação