Esta semana li um artigo sobre uma criança de 5 anos que era perseguida na escola por uma coleguinha da mesma idade.Leia esteartigo sobre o Bullying, a perseguição e o papel dos pais nisso tudo!
O artigo narrava o sofrimento da menina em sentir-se perseguida e sufocada pela outra coleguinha, que impunha a sua presença onde quer que a menina fosse e mais coisas.
Após ler o artigo e terem dito neste mesmo artigo que a mãe da menina falou diversas vezes com a escola, porém não foi atendida quando solicitou o afastamento das duas meninas; fico a pensar porque a mãe da menina que era perseguida não a trocou de escola ou teve uma atitude mais efetiva?
Esse caso me fez lembrar uma outra situação, que são pais e mães que não prestam atenção em seus filhos. Não prestam atenção por vezes no sofrimento que o filho possa estar a vir a passar na escola como a situação acima citada, bem como prestam menos ainda atenção quando é o próprio filho a praticar o bullying contra o filho dos outros.
Mas que mundo é esse em que vivemos? Parimos, colocamos filhos no mundo, damos de tudo do bom e do melhor, escolas, roupas, viagens, brinquedos, livros….e olha…ele que se crie sozinho, ou a escola que eduque? É assim agora?
Esse caso também me fez lembrar de uma menina que conheço, hoje com 18 anos. Embora a menina não seja filha única, porque dizem que o problema é ser filho(a) único(a) e isso é mentira, porque conheço crianças que não são filhos únicos e são problemáticas na mesma, mas voltando ao caso, nota-se que a menina de 18 anos, foi e é muito mimada, porque parece que basta estalar os dedos para a mãe satisfazer suas vontades.
A menina para além de um alto grau de arrogância, é daquelas pessoas que mentem com a maior facilidade do mundo, inventa histórias, cria situações fantasiosas, começa uma coisa e não termina, logo cansa e já muda de idéias, matricula-se num curso, antes de começar desiste e perde o dinheiro que deu; é obsessiva, quando cisma com um tema fica dias e dias a falar sobre o mesmo e não pára até obter o que quer, para a seguir esquecer o assunto.
Nota-se nitidamente que a menina possui de fato um desequilibrio psicológico que devia ser analisado por um profissional capacitado, um psicólogo ou até mesmo um psiquiatra.
Agora eu pergunto-me, mas e a mãe??? A mãe não vê isso? Nenhum parente nota isso? E se nota porque não faz nada? Porque são omissos????? Não compreendo. Que uma pessoa não note talvez entenda-se, mas e a mãe, mas e o pai? E os avós? E os tios?
No caso da omissão, lembro de um primo meu. Éramos poucas crianças em casa, todos funcionavam na década de 1970 dentro dos padrões normais educacionais da época, ou seja, bastava o pai ou a mãe olhar e já entendiamos tudo; e se ultrapassassemos os limites o chinelo cantava alto na frente de quem quer que fosse.
Naquela época não havia a conversa do traumatiza, que traumatizasse, mas raramente um pai ou uma mãe passava apuro ou vergonha na frente dos outros com uma crise chiliquenta qualquer de um filho. Havia, mas era raro.
E como em toda família há uma ovelha torta, na minha era um primo, na época com 3 anos, e as demais crianças com 5 e 6 anos. Pois o pequeno de 3 anos, dominava a família inteira, as birras eram homéricas, gritos, chutes, pontapés, copos arremessados ao chão, várias vezes tentou por fogo na casa e atear fogo as pessoas com um palito de fósforo.
E os pais NUNCA fizeram nada, nunca disseram não faça isso, nunca ninguém o impediu de dar escandalos, e pior, os próprios pais faziam com que o resto da família se curvasse diante do desejo do moleque. Hoje passado décadas, ele continua igual, é o mais chiliquento, o que mais reclama da vida, do trabalho, das pessoas, do mundo, do planeta, de tudo, de todos.
Então eu me pergunto porque alguns pais NUNCA tomam uma atitude diante de uma situação como essa? Porque uma mãe ao receber reclamação da escola, sabendo que a sua filha persegue uma coleguinha na escola, porque não toma uma atitude?
Porque? Porque não leva a criança num psicologo para ver o porque daquela fixação que a filha tem pela outra colega ao ponto de a perseguir e exigir até mesmo que a mãe a matricule no mesmo curso de balé que a colega perseguida faz, e a mãe vai e matricula a filha no mesmo curso. Isso é normal? Desculpe, não acho.
Eu vou mais além, eu acho que alguns casos beira a psicopatia. E sabem porque? Porque em alguns casos a criança cresce de tal forma transtornada que acha que pode tudo, e que o mundo terá que a aceitar como ela bem quiser e nada a poderá deter. E já adulta inferniza o mundo com seus devaneios, suas neuroses e suas crises existenciais, achando que porque a família aturou, o resto da humanidade tem que aturar.
Não, não tem que aturar. As pessoas tem que compreender que por um filho no mundo é muito importante, não basta parir e logo se vê. Um pai e uma mãe tem que saber que é necessário observar o seu filho ou a sua filha.
É necessário notar comportamentos estranhos e alguns desvios que os pequenos por vezes mostram logo cedo, e tomar uma atitude correta. Se não sabe solucionar ou resolver a situação, consulte um psicólogo, não seja omisso, não feche os olhos para um problema na infância do seu filho, até porque esse pequeno problema que mal se nota, no futuro pode se voltar contra você próprio.
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