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Mulheres, guardiãs dos nossos ovários

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O corpo da mulher é um templo tão maravilhoso que alberga imensa sabedoria e uma energia muito poderosa. Uma das suas manifestações são os seus próprios ovários e tudo o que conseguem fazer através deles. Grandes regentes do nosso corpo.

A ciência ensinou-nos que os ovários são glândulas do sistema reprodutor feminino e fisicamente estão encarregues de produzir óvulos, progesterona e estrógenos.

A realidade é que conhecemos pouco sobre estas duas poderosas gónadas e o seu significado na nossa vida. Há uma grande percentagem de mulheres que o único que conhece dos seus ovários é que são um dos responsáveis pela ovulação. Mas na realidade poucas mulheres conhecem o processo da ovulação e se as hormonas segregadas pelos ovários são as únicas responsáveis. Sem dúvida um grande antagonismo.

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Outras mulheres apenas conhecem aspetos negativos que estão supostamente associados aos ovários: como a dor menstrual. Na realidade o que é que nos molesta? A dor física ou a dor emocional com a qual os ovários nos põe em contacto? A dor da feminidade ou da linhagem ancestral das mulheres?

Estas são perguntas sobre as quais cada uma de nós deve refletir de forma consciente. Como te sentes com essa dor? Que sentes?…Essa dor que nos recorda onde estão as cicatrizes da nossa feminidade. Cicatrizes que as fêmeas da terra trazem vida após vida, linhagem após linhagem…Feridas das mulheres…Feridas que sangram e doem através de nós. Feridas em que chegou o momento de as curar com amor, com a energia sagrada de guardiãs que albergamos na nossa alma.

Algo que muitas mulheres me pergunta é, porque somos guardiãs?

Desde tempos antigos, nós mulheres, acompanhávamo-nos dentro das tribos. Cuidávamos da nossa feminidade e do nosso corpo, com a nossa sabedoria e a sabedoria de outras mulheres, a sabedoria dos ancestrais. Como mulheres, como fêmeas, estávamos conectadas e ouvíamos os ritmos da Mãe Terra. Compreendíamos que o círculo, o estar unidas, fazia-nos mais fortes, mais femininas, mais conectadas a nós, à Mãe Terra. Compartíamos sabedoria.

Sabíamos que estávamos conectadas a ela e que ela controlava os nossos ciclos, ensinava-nos sobre eles: a conceção, parir, cuidar da nossa cria, cuidar do corpo, o ciclo menstrual, o poder do sangue, os sonhos, a comunicação, etc. Porque nós, guardiãs, somos mulheres conectadas, conscientes do poder sagrado feminino e também dos poderes e tesouros do corpo.

Todas as mulheres do planeta eram guardiãs delas mesmas e do sagrado feminino de forma consciente. Mulheres diferentes e enraizadas: mulheres solares, mulheres lunares, mulheres índias, mulheres astecas, mulheres tribais, mulheres que voavam com o vento, mulheres que se sentiam fogo, mulheres lobas, mulheres que ouviam os batimentos da terra, mulheres leoas… Existem tantos tipos de mulheres guardiãs como mulheres no mundo.

Então, com que mulher guardiã te identificas tu? Qual és?

Sente-o no teu coração, nas tuas raízes, no teu útero e analisa o que é que necessitas mudar na tua vida para recuperar a guardiã que há em ti. Recuperar a capacidade de sentir os teus ovários, os teus ciclos e todo o teu corpo. Então vamos juntar estas duas informações: ovários e guardiã.

Recordemos que os ovários são as glândulas do nosso sistema reprodutor. Por outro lado, ser guardiã é a nossa capacidade de cuidar do poder sagrado feminino e de escutar o nosso corpo de forma consciente.

Quantas de vós vos sentis guardiãs do vosso corpo? Tendes consciência do significado dos ovários na vossa vida? Sentis-vos guardiãs femininas dos vossos ovários?

Tomemos consciência do que somos e do que temos, de como cuidá-lo e amá-lo verdadeiramente. Dizíamos que os ovários têm uma energia regente poderosa, uma presença no organismo marcada por uma energia firme e fluida ao mesmo tempo. Esta energia da qual falamos está relacionada com a energia de criação da mulher. Cada um dos nossos ovários está associado a uma energia diferente.

O ovário direito à energia de reprodução e o ovário esquerdo à energia feminina. Juntos, formam a energia de: CRIAÇÃO.

Neste caso a criação não só tem a ver com a fecundação, mas também com a criatividade e como utilizamos a capacidade de criar na nossa vida.

Agora tendes noção do tão importantes que os ovários são no nosso corpo e na nossa vida?

Em contrapartida, atualmente há uma elevada percentagem de mulheres em que os ovários não estão a exercer o papel de criação, mas sim outro papel muito diferente. Os ovários guardam as penas antigas da nossa vida, das nossas encarnações e das mulheres; porque atualmente vivemos em sintonia com esta energia e não com a de criação. Esta situação provoca o sentimento de culpa e autoflagelação. Guardam neles a crença de que ser feminina é sinónimo de ser débil. Por isso rejeitam a sua natureza feminina e a conexão com a Mãe Terra, desconectam-se com a sua intuição. Em alguns casos confundem o conceito de feminidade e sua essência, com aparentar fisicamente ser feminina.

Quais são as consequências de tudo isto?

Quase sempre, quando a mulher vibra nesta energia, perde o seu poder, até ao ponto que desconhece que ele existe e descontrola as funções físicas, energéticas e emocionais dos ovários. As mulheres descuidam-se delas e começam a preocupar-se por tudo o resto para ocupar sua mente e seu desconforto com esta situação. Esta desconexão bloqueia a capacidade de sentir, a sensibilidade e também a sua sensualidade. Não se permitem gozar da sensualidade e da feminidade de forma positiva.

Então se continuarmos a analisar estas consequências, quais são os resultados dos ovários se terem convertido numa caixa secreta que guarda as feridas?

Quistos nos ovários, dores menstruais, perdas de sangue, perda de sensibilidade dos ovários…são alguns dos exemplos. Com certeza que conheceis mais que uma mulher que tenha um ou mais destes sintomas, inclusive vós mesmas.

Mas porque temos este resultado? Esta pergunta é colocada por uma infinidade de mulheres…Algumas até consideram que estes sintomas são castigos de um ente superior. A verdade é que ninguém nos castiga, mas parece ser muito mais cómodo pensar assim, em vez de tomar consciência de que os nossos ovários geram uma série de sintomas porque nos desconectamos da verdadeira natureza do nosso ser, da fêmea que há em nós. E como se isto não bastasse, também nos culpamos e guardamos esse e outros sofrimentos nos ovários, que se recordarmos, os ovários são a junção das energias de reprodução e da energia feminina. A culpa é outra forma de castigo da qual devemos libertar os ovários e também todo o nosso ser, uma vez que este sentimento se converte em cadeias que nos atam na fluidez do corpo e também na fluidez com a qual damos os passos na vida.

Nós desvalorizamo-nos como mulheres, na essência da nossa feminidade. Com isso, os ovários sofrem, contraem-se, dilatam-se, descontrolam-se, choram em forma de sangue e de dor, que se manifesta em alguns destes sintomas físicos.

Para começar a curar estas feridas é importante refletir sobre como nos sentimos, que significado real têm os ovários para nós?

Ser mulher é uma bênção, é ser valiosa, é ser um tesouro da Mãe Terra. Então, porque te castigas? Porque tentas carregar com tudo e ignoras as tuas necessidades?

Isto é a chave para iniciar a mudança. Lembra-te que tu és o mais importante. Inicia o processo de cura das feridas que os teus ovários têm. Liberta-te das crenças negativas, ama-te, valoriza-te pelo que és, desenvolve a tua confiança e guia-te sempre pela tua intuição, já que é um dos instintos inatos e valiosos da mulher.

Cura a energia sagrada feminina que há no teu interior, deixa que a energia dos teus ovários flua em amor.

Yolanda Castillo
Terapeuta holística e Doula

http://www.centro-medicina-holistica.comunidades.net/

http://centromedicinaholist.wix.com/oiniciodeumanovavida

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