Falar palavrão pode? Grande pergunta não é? Nós adultos, vez ou outra deixamos escapulir um palavrão, seja na hora que se dá uma topada na mesa, ou quando se está no trânsito, ou até mesmo quando acontece algo inusitado e que nos pega de surpresa pela negativa.
Quando eu era pequena ouvia alguns palavrões em casa, quase sempre vinha do meu tio mais novo, que quando eu nasci era um adolescente; eu ouvia e já sabia que aquilo não era para ser repetido. Eu que até bem pouco tempo atrás achava o fim do mundo ouvir um palavrão saído da boca de uma criança, hoje ao ler a coluna da atriz Denise Fraga no site da Revista Crescer, tive que partilhar da mesma opinião que ela expressou alí em poucas linhas.
Brilhantemente Denise Fraga descreve algo muito real de uma cena assistida por ela, veja o que ela diz: …”No outro dia, o Pedro trouxe uns amigos em casa. Estavam no quarto jogando videogame quando passei pelo corredor e ouvi a série inteira de palavrões desfilada num rosário infinito. Quem é? – pensei. Era o Pedro!! Pedro falava palavrão feito gente grande, o bonitinho. Só não fala na nossa frente. Ou só fala na frente dos amigos.”…
Em casa, Denise e o marido, esporádicamente soltam um palavrão num momento de estresse, mas sem a tal conotação pesada e pejorativa de quando se têm a intenção de ofender alguém.Obviamente que os palavrões falados são dos mais leves, nada de muito grotesco, porém qual a sua opinião? Seu filho fala palavrão? Como você ensina ele a lidar com esta situação?
Para entenderem melhor o ponto de vista da atriz sugiro a leitura do artigo no link abaixo:
– Falamos Palavrão – Denise Fraga – Revista Crescer
O cartunista Ziraldo, defende que deve-se substituir os palavrões por palavras novas, diferentes mas que contém a mesma conotação do palavrão como por exemplo: ‘Quiuspa’, ‘É Ford’, ‘Quimera’, ‘Duca’, etc. Veja abaixo as imagens de autoria do Ziraldo e disponível no blog do cartunista:
Alguns psicólogos sugerem que se troque o palavrão por um código, e quando for expressar alguma raiva ou quando topar com o pé na mesa, dizer o código em vez de falar o palavrão, que afinal de contas pode chocar algumas pessoas que não gostam ou não estão habituadas a falar e a ouvir. Também achei uma excelente idéia, o que vocês acham? 🙂 Partilhe conosco.