Infelizmente não é toda a mulher que pode levar até o fim o sonho de ser mãe. Por diversas razões a mulher pode sofrer um aborto espontâneo e perder o feto. São causas naturais e com várias causas diferentes. O termo aborto espontâneo ou involuntário é o termo usado quando a gravidez com menos de 20 semanas de gestação é interrompida acidentalmente. A causa mais comum de provocar esse aborto é um defeito em um cromossômico no embrião, ou uma má formação no feto que impedirá o desenvolvimento natural da gestação.
Esse defeito pode ser herança genética ou causada pelo contato da mãe com certos medicamentos ou radiação; tudo isso pode causar doenças infecciosas, podendo levar o feto à morte e ao aborto involuntário.
O primeiro sintoma que a mulher tem é o sangramento vaginal. Quando você perceber que isso ocorreu, procure o médico imediatamente. O segundo sintoma são cólicas abdominais seguidas por frequentes contrações uterinas, e depois desses fatores você pode sentir vontade de urinar e defecar. É assim que vai acontecer a eliminação do feto. Em geral, a mulher sofre mais riscos de ter um aborto nos 3 primeiros meses de gestação. Por isso todo o cuidado nesta fase é pouco.
Dos abortos espontâneos que a mulher pode sofrer 50% deles são anomalias cromossômicas das mais variadas. Já as infecções que causam o aborto são as do tipo rubéola, varíola, malaria, brucelose, toxoplasmose e clamídia. Por este motivo é que a mulher deve ficar atenta aos exames pré-natal e vacinas.
Outras doenças que podem causar o aborto são as endócrinas, a insuficiência lútea, tireoidopatias, diabetes, drogas ou outros agentes ambientais aos quais você ficará exposta ao longo da vida. É muito comum também o seu corpo rejeitar o bebê e acabar por eliminar achando que é um corpo estranho ou um agente maligno para você.
É bom que você saiba que o aborto espontâneo não é reversível. Após o aborto, o médico retira a placenta ou o feto se ele ainda não foi expelido; esse processo se chama curetagem. A mulher tem que ficar em repouso e não ter relações sexuais por um determinado período. A seguir deverá passar por um controle mais efectivo com o ginecologista caso tenha intenções de engravidar nos próximos meses após o aborto.