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Gravidez holística de uma mulher diabética

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Hoje o Bigmãe traz para vocês mais um artigo exclusivo de autoria de Yolanda Castillo, terapeuta holística, que aborda um tema de extrema importância para as mulheres que desejam engravidar ou que já estejam grávidas,  a diabetes gestacional.

Este brilhante artigo é mais uma excelente oportunidade para olharmos para dentro de nós e aprendermos a nos conhecer. Todas nós precisamos deste tempo para refletir e observar nossos sentimentos.

Gravidez holística de uma mulher diabética

Quase todas as mulheres desejam ser mães, porém nem todas gozam das mesmas condições físicas e de saúde, que lhes permitem iniciar este processo sem precauções ou cuidados mais especiais e regulares que o normal.

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É este o caso das mulheres que engravidam em idades extremas em termos de fertilidade, ou com enfermidades já existentes, como a diabetes, hipertensão arterial, problemas de coagulação, etc… todas elas consideradas pela medicina holística e psico-emocional como “sintomas” de que existem fatores e alterações no plano emocional, mental, psicológico, energético e espiritual que ocasionam a manifestação do desequilíbrio no plano físico. Ou seja, um órgão, ou sistema, passa a exercer as suas funções de forma inadequada porque geramos um padrão de pensamento que não é correto para nós próprias, ao qual o nosso corpo não se consegue adaptar pelo que, inicialmente, procura rejeitá-lo porém, devido à nossa persistência em pensar e sentir desse modo, o organismo em geral, e esse órgão em concreto, acabam por assumi-lo, debilitar-se e adoecer.

A medicina convencional cataloga as gestantes que possuem este tipo de patologias como: grávidas de risco ou, dito de outra forma, gravidezes de risco. Estas condições requerem um maior controlo e atenção durante todas as etapas do processo de gravidez. De entre todas as diferentes patologias que podem ocasionar uma gravidez de risco abordaremos, neste artigo, a Diabetes.

Porém, o que é a diabetes e como a entendemos através da medicina psicossomática?

A nível clínico a diabetes é conhecida como uma doença que está associada a um mau controlo da quantidade de açúcar que circula no sangue ou, dito de forma técnica, glicemia. Não entraremos em mais pormenores acerca desta patologia pois o que pretendemos é associá-la à gravidez.

Encarada pela perspectiva da medicina psicossomática e holística a diabetes produz-se em pessoas que sentem uma grande falta de amor e carinho, que não se amam o suficiente e que sentem que não são amadas como precisam. Sentem-se sozinhas. As suas emoções e desejos estão completamente desequilibrados e isto faz com que o pâncreas se descontrole energética e fisicamente. A glicemia representa o açúcar e este, por sua vez, representa a doçura; doçura que a pessoa, neste caso a mulher, sente que lhe falta e que perdeu em relação a si mesma e aos outros.

Ao mesmo tempo acredita que não a recebe de ninguém ou, pelo menos, não de quem ela desejaria. Sente-se frustrada e entristecida com o que sente desde o mais profundo do seu coração. Por isso tenta satisfazer os desejos dos outros, para se sentir mimada, amada e importante; para ser o centro das atenções a todo o momento. Contudo não cumpre apenas os anseios dos outros, mas também os seus próprios… e isso leva-a a gastar todas as suas forças, energias e atenções na tentativa de alcançar todos os seus desejos, incluindo aqueles que são quase impossíveis de alcançar devido às diversas condições que a rodeiam.
Esta acumulação de emoções e sentimentos provoca um “sintoma”, a diabetes. E ela, por sua vez, indica-nos um desequilíbrio muito grande no centro energético que rege as emoções, o plexo solar, que está intimamente ligado ao pâncreas.

O plexo solar é o chacra do nosso corpo através do qual regemos as nossas emoções mas que também se encarrega de fornecer energia ao pâncreas, para o manter saudável. Se os nossos pensamentos são positivos, equilibrados e compreendemos que os primeiros a amar-nos temos que ser nós próprios, que não podemos esperar um “carinho” artificial dos outros para sermos felizes, nem fazer o que fazem os outros, ainda que não estejamos de acordo, para alcançar uma felicidade fictícia, o plexo e em consequência o pâncreas, realizam as suas funções orgânicas corretamente.

Contudo, em contrapartida, quando o plexo solar está constantemente desequilibrado o pâncreas debilita-se, sofre picos de excesso e défice de atividade, conforme as emoções que se geram no momento. O órgão, através de ordens mentais e psico-emocionais que lhe transmitem constantemente, assume esse padrão de falta de amor como algo próprio, que lhe pertence, porém, na realidade, não é assim. A diabetes é uma manifestação desse padrão psico-emocional e mental incorreto, que normalmente a mulher já traz muito enraizado desde as primeiras etapas da infância ou, inclusive, desde antes da infância.

Conhecendo estes fatores, o que deveria ter em conta uma mulher diabética antes de avançar com uma gravidez?

A nível clínico estima-se que 1% das mulheres em idade fértil são diabéticas. Por isso é fundamental que antes de tentar engravidar a mulher diabética seja acompanhada por um médico clínico e um bom terapeuta holístico especializado na área.

O médico vai aconselhá-la e informá-la para que possa estabelecer um plano pré-concecional, no sentido de conseguir equilibrar e estabilizar as glicemias, visto que parte das complicações que poderiam suceder durante a gravidez estão relacionadas com o seu descontrolo.

Ao mesmo tempo o papel do terapeuta é também essencial para uma gravidez saudável e sem complicações. A diabetes parte, na maior parte dos casos, de uma herança emocional da gravidez ou dos primeiros anos de infância, que é quando começa a desenvolver-se de forma mais consciente esse padrão psico-emocional erróneo, que faz com que muitas crianças sintam que não recebem todo o carinho de que necessitam, e da forma que mais gostariam. Por isso quando estes sentimentos chegam a um grau extremo e durante um período de tempo prolongado dá-se origem à diabetes.

Há medida que a criança cresce o padrão é assumido e acaba por ser gravado de forma privilegiada na memória celular do órgão, devido a essa forma de pensar, passando o órgão a assumir isso como algo normal. Ao analisarmos esta sequência verificamos que uma mulher diabética possui um grande desequilíbrio emocional, falta de carinho e desejo interior muito grande de ser amada de um modo que nunca foi, por isso ela tem que tomar consciência de que é o seu padrão de pensamento que faz com que o pâncreas fique doente, tenha uma atividade inconstante e irregular.

Desta forma todas as mulheres diabéticas devem, depois da tomada de consciência, perdoar-se a si próprias pelo mal que a elas mesmas fizeram, pela forma como se sentiram e como pressionaram o corpo devido ao desequilíbrio psico-emocional. Devem também perdoar aos outros visto que estes as amaram da melhor forma que sabiam, e nunca tiveram a intenção de as magoar emocionalmente. Elas, contudo, ao não sentirem esse amor da forma que precisavam sentiram-se sozinhas e abandonadas, sem ninguém que as amasse… e com isso passaram a sentir aborrecimento em relação às outras pessoas. Devem assim compreender que têm que perdoar os outros, já que o problema não são eles, mas elas próprias e as suas inseguranças.

Depois de decidirem dar o passo de mudar de vida, iniciado pela mudança na forma de pensar, com o trabalho desempenhado pelo terapeuta poderão eliminar todos esses traumas, sentimentos e pensamentos que provocaram o aparecimento dos sintomas ao causarem o adoecimento do pâncreas.

Qual é o passo seguinte, depois de eliminar os traumas que causaram o desequilíbrio orgânico?

Depois do perdão cabe dar o passo da cura; respeitando-se, amando-se e aprendendo a aceitar. O respeito é essencial, primeiro por ela própria e pelos outros, depois pelo que sente e pela própria vida… a sua vida, a que faz com que ela desperte a cada dia e possa contemplar tudo o que a rodeia, respirar e sentir em plenitude. Amar-se é também um fator principal da cura, não é necessário procurar defeitos, criar inseguranças e falta de confiança, mas sim todo o contrário. O amor-próprio e verdadeiro, por nós mesmas, é a melhor cura e a chave no processo da diabetes.

Deve amar-se a si própria tal como é, com os seus defeitos e virtudes porque, na verdade, nenhum de nós é perfeito e é isso que faz de nós humanos… em contrapartida, quando uma pessoa tem diabetes, tenta alcançar esse grau de perfeição inalcançável, para que consiga sentir-se aceite. Assim deve aceitar que são as diferenças que a tornam especial e não o contrário, como ela crê.

Amar-se de coração, mimar-se e aceitar o amor que os outros lhe oferecem, de modo a que o possa dar também, sem julgamentos ou críticas, somente amando, desta forma o padrão de pensamento mudará e o pâncreas ira assumindo o novo padrão, através do qual será reeducado voltando, paulatinamente, ao funcionamento correto e natural.

Porém nem sempre a mulher grávida tem conhecimento dos tratamentos holísticos antes de engravidar…

Que complicações pode ter uma mulher grávida, a nível clínico e psico-emocional?

Os motivos pelos quais os especialistas clínicos e holísticos realçam os cuidados a ter, por parte da mulher diabética prendem-se com o facto de, durante a gravidez, existir um maior descontrolo hormonal pois grande parte dos mecanismos que se ativam são hormonais, sobretudo na segunda metade da gestação.

Todos estes processos preparam a mulher e a criança: ajudam a criança a crescer e a desenvolver-se e a mulher a adaptar-se a cada fase da gravidez. Isto é completamente normal numa mulher grávida e não costuma provocar complicações mas, quando se trata de uma mulher diabética acontece o contrário, já que os mecanismos hormonais descontrolados e/ou com tanta frequência podem ocasionar hiperglicemias ou hipoglicemias, ou seja, podem causar um mau controlo da glicemia.

A nível psicossomático isto indica que toda a situação faz com que a mulher tenha picos emocionais, por momentos sente-se bem noutros, contudo, sente uma falta de amor tremenda… o medo aparece e com ele as dúvidas sobre se será ou não uma boa mãe, se receberá o amor necessário, as dúvidas em relação a não sentir o amor do companheiro como gostaria, etc… Tudo isto faz com que os processos químicos e hormonais do corpo se acelerem e por isso existem os picos, pois estes estados não são permanentes.

Nalguns momentos ela sente-se a mulher mais feliz do mundo e noutros sente que não é amada, compreendida e acompanhada durante a gravidez, da forma que gostaria. A consequência deste quadro emocional reflete-se na glicemia.

Que consequências pode ter este desequilíbrio físico e psico-emocional?

Já foram mencionadas as consequências que se podem verificar na mulher: descontrolo da glicemia e desequilíbrio emocional mais agudizado. Mas as consequências não se verificam apenas na mãe já que também aumentam o risco de:

Aborto involuntário: a nível clinico, por todo o quadro que apresenta de instabilidade e alterações no sistema endócrino. Segundo a medicina holística a causa é outra: a instabilidade emocional faz com que não saiba aquilo que quer, aquilo de que necessita ou que pode ser bom para ela e para o bebé. Se este quadro se prolonga e descontrola existe a possibilidade de que o bebé se sinta rejeitado, não amado e inclusive que a mãe sinta esse mar de dúvidas, de forma consciente ou inconsciente. Seja de que forma for, ela está constantemente a enviar ordens desde o cérebro, subconsciente, consciente e inconsciente a todo o corpo, a cada um dos seus componentes, o que eventualmente poderá fazer com que o próprio corpo provoque o aborto.

Excesso de líquido amniótico: isto pode provocar o parto antes do tempo já que a bolsa se pode romper para não afogar o bebé com o líquido, ou realizar uma pressão que pode ser prejudicial para ele. As emoções estão vinculadas à água e a todos os componentes líquidos. Por isso, quando há um excesso de componente emocional descontrolado, é natural que se produza um aumento do líquido amniótico que é controlado energética e psico-emocionalmente pelo campo mental da mulher, que envia os impulsos necessários, ao corpo físico, para que se gere o líquido necessário para que o bebé consiga estar no útero sem nenhum tipo de problema. Por isso o excesso da componente psico-emocional, em muitos destes casos, provoca o parto antes do tempo, como método de proteção do bebé.

Pré-eclampsia: está associada às complicações devido ao aumento da tensão arterial. Segundo o plano holístico a explicação é muito simples: a tensão arterial aumenta porque a tensão emocional, mental, psicológica e energética aumenta. A condição da chamada “enfermidade” durante a gravidez, em muitos dos casos, faz com que as preocupações, medos, inseguranças, assim como outros sentimentos e emoções negativas acompanhem a mulher. É normal que devido à sua condição sinta medo já está sob a sua responsabilidade a vida do bebé, por tudo isto um bom trabalho de equilíbrio emocional será fundamental e a chave para ajudar a manter as emoções equilibradas e a tensão arterial regulada.

Dificuldade respiratória no recém-nascido: segundo a medicina clínica isto é conhecido como a síndrome da dificuldade respiratória do recém-nascido. Conforme mencionamos anteriormente o bebé sente tudo o que a mãe sente; o amor dela, as emoções e sentimentos são o seu alimento. Por isso esta síndrome não é mais que a associação das tristezas, angústias e pressão que a mãe sente ao longo da gravidez… Essa angústia que por vezes sente e que lhe faz encolher o coração, que não a deixa respirar. Todo este quadro emocional é transmitido ao bebé e por isso ele tem problemas respiratórios, dificuldade em respirar.

O que podemos fazer, a nível holístico, para prevenir e melhorar este quadro psico-emocional?

Todas as possíveis dificuldades que possam ter, o bebé e a mãe, durante a gravidez considerada de risco podem ser prevenidas com um bom tratamento holístico e psico-emocional. Sabemos, por artigos já escritos anteriormente, que a terapia metamórfica aplicada em grávidas é excelente para eliminar traumas e padrões emocionais negativos que a mãe transmite ao bebé, sendo estes eliminados do seu ADN, subconsciente, consciente e inconsciente, nascendo o bebé sem nenhum dos problemas provocados por uma herança emocional incorreta. Para além disso a mãe deverá ser acompanhada por um médico clínico e um terapeuta holístico, de forma a viver a gravidez em plenitude ao mesmo tempo que corrige os padrões de pensamento que fizeram com que o seu pâncreas adoecesse.

As flores de Bach, o tratamento com mandalas, reiki e outras terapias complementares podem ser de grande ajuda para que mãe e filho se sintam mais relaxados, confiantes e seguros durante este processo.

É certo que a gravidez de uma mulher diabética pode ter complicações, exige mais cuidados e revisões que o habitual porém não se deve fazer desta situação um handicap para não ter filhos, isto deve ser visto como um desafio, um incentivo: curar-se a todos os níveis, físico, emocional, mental, psicológico, energético e espiritual, para que o organismo retome as suas funções habituais.

Desta forma a diabetes pode ser vista como um presente, que forçará a mulher a tomar consciência de que existe algo no seu organismo que não trabalha de forma correta, de que existe um desequilíbrio nas emoções, e um passo para iniciar o processo da cura. E assim o bebé nascerá são e saudável, não herdará o padrão emocional que provoca a diabetes da mãe.

Ser mãe é um desafio que implica a própria cura e a do filho, mas é também parte fundamental e força impulsionadora da construção de um “EU” melhor, mais saudável, seguro e livre…

Yolanda Castillo
Centro de Medicina Holística

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