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Alimentação holística durante a gravidez

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Hoje mais uma vez o Bigmãe tem a honra de contar com a colaboração de Yolanda Castillo do Centro de Medicina Holística, em mais um excelente artigo de sua autoria sobre “Alimentação holística durante a gravidez“, onde a gestante irá encontrar informações preciosas sobre a alimentação durante este período tão importante. Vejamos abaixo!

Alimentação holística durante a gravidez

O “fruto” de um verdadeiro amor concretiza-se quando o desejo de um casal se torna realidade, o momento muito esperado: a gravidez.

A gravidez é um processo que envolve não só os noves meses de gestação mas também a preparação para a recepção de um novo ser. Como já foi mencionado em artigos similares anteriores, os noves meses de gestação são fundamentais para o bem estar do bebé no ventre materno e determinam a forma como este vai ser recepcionado no mundo exterior no momento do seu nascimento.

Para que esta tarefa seja realizada com sucesso é necessário considerar algumas indicações da Medicina convencional mas também cuidados e orientações fornecidas pela Medicina Holística, nomeadamente no que respeita à alimentação.

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O que é a Medicina Holística?

A Medicina Holística é conhecida desde a antiguidade. As suas técnicas eram utilizadas com o objetivo de cura. Hoje em dia conhecem-se cientificamente os seus resultados e benefícios.

As técnicas utilizadas por esta medicina veem e tratam a pessoa como um “todo”, um conjunto de partes que se comunicam e se interrelacionam: corpo, mente e alma.

Desta forma, sendo a gravidez um momento tão especial na vida de uma família, torna-se importante uma preparação holística com vista à promoção de um processo gestacional agradável a todos.

Os cuidados holísticos compreendem entre outros mais, o cuidado psico-emocional, o equilíbrio de hábitos e a promoção de uma alimentação saudável. Sendo que o tema principal neste artigo é a alimentação.

Porque é importante uma boa alimentação?

A definição de uma boa alimentação assim como a determinação dos seus benefícios sempre foi um dilema da humanidade.

Alimentação holística durante a gravidez Pois, se as células do seu organismo estão bem nutridas, os seus órgãos vão estar saudáveis e por conseguinte estes vão executar adequadamente as funções que lhes foram atribuídas.

Se para qualquer ser humano é essencial uma boa alimentação, para a mulher grávida essa importância é ainda maior.

A mulher grávida deve na sua alimentação diária manter o equilíbrio adquirido entre os diferentes alimentos que consome e a contribuição que dão tanto para ela como para o seu filho.

Que tipo de alimentação deve seguir a grávida e porquê?

Na dieta da futura mamã devem estar incluídos alimentos com uma elevada quantidade de nutrientes que sejam de fácil digestão mas ao mesmo tempo de valor calórico digno das suas necessidades.

Os nutrientes são a chave de uma alimentação saudável e equilibrada. A mulher deve conhece-los e ingeri-los da melhor forma possível garantindo o desenvolvimento do novo ser.

Estes devem ser de fácil digestão para poderem ser absorvidos por ela na sua totalidade. Desta forma evita gastos de energia suplementar, para degradar possíveis alimentos pesados e consequentemente a fadiga da mãe e má absorção desses alimentos.

No entanto os mesmos devem aportar grande valor calórico com o objetivo de manter o corpo da mulher em condições físicas, químicas e energéticas nos melhores níveis possíveis.

Desta forma, todas as refeições realizadas ao longo do dia devem incluir alimentos compostos na sua maioria pelos cinco elementos da sua criação.

Conhece os cinco elementos e a sua relação com os alimentos? Que benefícios aportam?

A mulher grávida deve obter através dos alimentos de uma forma adequada todos os elementos que garantem a formação e o crescimento do bebé, assim como uma boa oxigenação dos tecidos em formação. Além disso, ela deve evitar o tão frequente desequilíbrio nutricional que promove o aparecimento da anemia. Para isso, a alimentação deve ser equilibrada e todos os nutrientes essenciais devem estar presentes na sua dieta diária: proteínas, glícidos, hidratos de carbono, sais minerais, vitaminas e água.

Do ponto de vista holístico, tudo o que existe no Universo foi criado a partir dos cinco elementos: terra, água, ar, fogo e éter. Logo estes cinco elementos são a fórmula elementar de todos os nutrientes acima citados.

As vitaminas proporcionam a energia inicial, são a base, o nascimento, o impulso. Formadas por ar e éter que favorecem essas qualidades. As mesmas são responsáveis pela regulação e proteção do organismo da mãe e do bebé. Além disso, ajudam na oxidação dos tecidos em comum. Depois se a mãe não ingere adequadamente vitaminas, o desenvolvimento do bebé será afetado devido aos baixos níveis de oxigénio que recebe.

O bom funcionamento do sistema circulatório está também relacionado com a ingestão de vitaminas. Sendo que o seu bom consumo previne as infeções e as hemorragias.

As vitaminas neste período contribuem também para a absorção de cálcio e melhoram a saúde da pele.

Os hidratos de carbono e os glícidos proporcionam ao organismo o que o elemento fogo e água em conjunto conseguem subministrar. Estes produzem a energia indispensável ao bom funcionamento do metabolismo mantendo assim o organismo saudável.

No entanto, a ingestão destes nutrientes deve ser proporcional, pois um excesso de energia provocada pela ingestão abusiva de hidratos de carbono ou de glícidos vai acumular-se no tecido adiposo. É aconselhável deste modo a ingestão de cereais integrais que são de fácil digestão e absorção favorecendo a boa utilização da energia dos alimentos assim como a aquisição de peso de forma proporcional e saudável.

Estes nutrientes são igualmente responsáveis pelo bom funcionamento do intestino materno e de uma favorável formação do sistema digestivo do bébé.

Os sais minerais e as proteínas são a fonte energética que propulsiona o desenvolvimento do bébé, mas também do corpo da mãe que todos os meses necessita adaptar-se às transformações e crescimento do futuro rebento.

As proteínas são a matéria principal para a formação dos tecidos, logo no caso da mulher grávida estas vão ajudar na formação da placenta, das glândulas mamárias, do sistema circulatório do bébé entre outras estruturas. É por este motivo é essencial que a gestante deve ingera pelo menos ao dia 100 gramas de proteínas.

As mais adequadas são as de origem vegetal, permitem uma digestão mais rápida e são mais saudáveis que as proteínas de origem animal.

Que tipo de alimentos podem consumir e que benefícios aportam? Devem ser cozinhados?

Considerando toda a informação descrita até ao momento, serão indicados alguns alimentos que favorecem uma alimentação saudável e de acordo com os cinco elementos.

As vitaminas são encontradas em alimentos como: vegetais de folha verde, cenouras, espinafres, arroz integral, ervilhas, cabaça, repolho, tomate, batata, salsa, lentilhas, favas, ovos, citrinos, frango, peixe, fruta fresca, cereais azeite de gérmen de trigo.

Todos os alimentos mencionados aportam ao organismo 77% a 90% de vitaminas desde que ingeridos crus ou cozidos levemente e a baixas temperaturas.

Os ovos, o frango e o peixe podem ser cozidos ou estufados , pois têm uma maior capacidade de conservar as suas propriedades.

O gérmen de trigo puro não se encontra nas farinhas tradicionais vendidas habitualmente. É necessário procura-lo em centros especializados para que os seus benefícios sejam na sua totalidade adquiridos. Este no seu estado puro aporta ao organismo vitaminas, enzimas e ácidos gordos que são essenciais ao bom funcionamento do organismo da grávida.

Na dieta incluem-se também os glícidos (açúcares e gorduras – simples e complexas)mas de forma saudável. Neste grupo estão incluídos: o pão e as massas integrais, alternadas com arroz branco, pois ambos em excesso são prejudiciais.

O arroz branco tem uma particularidade na sua composição, os colorantes, que impedem ou dificultam a absorção dos nutrientes que ocorre em geral ao longo do tubo digestivo.

A cevada misturada com outros cereais é imprescindível nos pequenos almoços da gestante. São cereais essenciais ao bom funcionamento do intestino da mãe e à boa formação do intestino do filho.

Dos açúcares os mais apropriados são mel e os frutos secos. Uma boa colher de mel (caseiro) em jejum é a melhor fonte de energia e vitalidade!!

Por outro lado, os frutos secos contêm um elevado teor de frutose (açúcar natural dos alimentos) que promovem ao longo do dia um equilíbrio natural dos níveis de insulina.

As proteínas, os sais minerais e o cálcio estão incluídos em grande número de alimentos, muitos dos quais aqui já se referenciaram. O queijo, os ovos, os legumes e a carne são o grande grupo que os representa.

Os sais minerais particularmente podemos encontrá-los em verduras de folha escura, levedura de cerveja e nos brotes de soja ou bambú. Estes últimos têm o seu efeito supremo se são ingeridos crus. No entanto, podemos também tomá-los em forma de suplemento natural diariamente para ajudar no fortalecimento do cabelo e das unhas.

Se o organismo vos pede mais magnésio e se este não é ingerido, a mulher sofrerá dores musculares, espasmos e contrações uterinas. E além do magnésio ele pode também pedir ferro que é importante para adquirir força e resistência necessárias para a formação de glóbulos vermelhos e consequentemente para optimizar o funcionamento do metabolismo. Além disso o ferro é também importante na fixação do cálcio.

Quando é detectada uma carência nutricional esta deve ser o mais breve possível, recuperada através da implementação de uma dieta alimentar holística e natural, não química. Os suplementos químicos não fazem mais que estabilizar o deficit enquanto são consumidos. Ao contrário dos suplementos naturais que realizam um trabalho diário mais profundo mantendo os níveis em equilíbrio ao longo do dia, e por conseguinte, de longos prazos de tempo.

Foram apresentados os alimentos adequados para uma alimentação saudável, mas que alimentos não deve a futura mamã ingerir?

Existem alimentos que independentemente de se estar grávida ou não, não são favoráveis para a nossa alimentação, pois não aportam qualquer benefício nutricional ou simplesmente são prejudiciais.

O açúcar branco assim como qualquer um dos seus derivados não deveria ser ingerido por nenhuma mulher grávida, já que está cientificamente provado que estes quando consumidos em excesso atrofiam a rede neural: o raciocínio é mais lento, assim como a concentração, a memória e a atenção.

A carne de porco é também desaconselhada, já que é composta por uma grande quantidade de bactérias que somente são destruídas quando cozinhas na brasa.

As carnes vermelhas em geral também não são aconselhadas pela elevada quantidade de adrenalina que possuem e que promove a tensão muscular no organismo humano.

Outro alimento que as futuras mamãs não deveriam tomar é o leite de vaca. Pois apesar de toda a informação comercial e da afirmação de alguns médicos, o leite de vaca é muito prejudicial à saúde do ser humano, porque o cálcio que ele contém não é assimilado pelo seu organismo. Além disso as mulheres grávidas que o consomem desenvolvem osteoporose prematura.

Desta forma é fundamental que as gestantes substituam o leite de vaca por leite soja, arroz ou aveia.

Estes são alguns dos muitos alimentos que a mulher durante a gravidez deve evitar para não correr o risco de sofrer complicações.

Os alimentos referenciados são alguns dos quais aportam maior quantidade de nutrientes. No entanto, a dieta da mulher grávida deve ser variada, primar pela eleição de pratos criativos e insistir nos cozidos e estufados, tendo sempre em atenção que os alimentos que maior aporte nutricional dão, são aqueles ingeridos crus.

Neste período é importante comer de forma equilibrada e isso não implica comer em excesso, ou como popularmente se diz “comer por dois”, mas sim fazê-lo de forma moderada.

Porquê que se a mulher grávida seguir esta dieta não tem distúrbios nutricionais no binómio mãe/filho?

Durante a gravidez quando a dieta não e adequada, a gestante sofre deficits de ferro, cálcio e magnésio, entre outros, que provocam sintomas variados e que impedem o bom desenvolvimento do bébé.

Se nesta etapa tão especial a mulher cuidar da sua alimentação, a sua gravidez vai ser agradável, pois ela sente-se em forma, dinâmica e tranquila.

Por outro lado, o bébé desenvolve-se psico-emocionalmente em harmonia, física e energeticamente em equilíbrio e tudo isto em conjunto permite e favorece que o bébé venha ao mundo saudável.

Yolanda Castillo

Centro de Medicina Holística

http://www.centro-medicina-holistica.comunidades.net/

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